Conheça as minhas atribuições como ativista da ONU no Brasil:
Coletar informações relevantes a partir de diferentes fontes sobre a situação geral das prisões, as políticas públicas o respeito aos direitos humanos em geral, e sobre o tema na região, receber denúncias e identificar as partes interessadas, e as informações coletadas repassar a ONU, e a todas as autoridades competentes para que tomem as devidas providências para combater os abusos e punir os culpados. Secretário Geral da ONU: Ban Ki-moon
País vive "retrocesso" ao criminalizar protestos, diz representante da Anistia Internacional no Brasil; Assista o vídeo!
O Brasil vive um momento de "tensão" e pode estar diante de um "retrocesso injustificável" causado pela suposto abuso de autoridade policiais e criminalização pelo Estado dos integrantes de protestos nas ruas do país.
Essa é a opinião do diretor-executivo da Anistia Internacional no Brasil, Átila Roque. Para ele, as recentes decisões judiciais que cercearam alguns direitos a manifestações apontam para uma tentativa de criminalizar os protestos.
Segundo Roque, o enquadramento de manifestantes presos em crime de formação de quadrilha, a tentativa de proibição de máscaras e a decretação de prisão preventiva por suposta incitação à violência pelas redes sociais são alguns das arbitrariedades enfrentadas pelos ativistas no país.
POPULAÇÃO RECLAMA DE VIOLÊNCIA EM PROTESTOS
"São medidas incompreensíveis no marco de um estado democrático. As autoridades governamentais e a Justiça não podem lidar com os protestos lançando mão de medidas de exceção típicas de regimes autoritários. Isso seria um retrocesso injustificável", disse.
Segundo Roque, o uso da força e "abusos cometidos pela polícia contra manifestantes" contribuem para um clima de tensão, que afasta as pessoas dos protestos. Um exemplo do esvaziamento dos atos ocorreu no último sábado (7), quando militantes sociais foram as ruas para uma nova rodada de protestos pelo país.
"A ausência de punições e, pior, o alto grau de tolerância das autoridades em relação a esses abusos, funcionam como uma carta branca para que o policial se sinta liberado para agredir gratuitamente os manifestantes, como vimos, por exemplo, durante os protestos do 7 de setembro, em Brasília [quando um capitão da PM disse que tinha jogado gás de pimenta porque quis em um manifestante]", disse Roque.
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