Há um mês ocorria a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro e os fiéis puderam ter contato direto com o caráter humilde e missionário do Papa Francisco, que sempre deixou claro ser um homem do povo. Esse comportamento do Sumo Pontífice fez com que outros jovens despertassem o interesse para a vida missionária, de ajuda ao próximo.
A integrante do movimento católico Regnum Christi Aline Paggi, que administra a página do grupo no Facebook, acredita que “o papa mostrou ser um de nós”.
A integrante do movimento católico Regnum Christi Aline Paggi, que administra a página do grupo no Facebook, acredita que “o papa mostrou ser um de nós”.
“Ele fez questão de mostrar que não estava aqui como um chefe de Estado. Tudo que ele falou na oração do Ângelus, por exemplo, mostrou que estamos juntos, próximos. A distância que houve dos fiéis não foi porque ele quis, mas sim pela quantidade de pessoas que queriam chegar perto dele”, afirma a jovem católica de 23 anos.
Ainda de acordo com Aline, o Papa Francisco conseguiu mudar a imagem de uma Igreja Católica conservadora: “Ele quebrou essas aparências ao dizer que a Igreja é de todos”.
Frequentadora da Igreja Nossa Senhora do Loreto, em Jacarepaguá, Aline também destaca o aumento do número de frequentadores à missa. “São pessoas que realmente passaram a ir depois da JMJ, pois muitos desses vão com as mochilas distribuídas no evento. Além disso, a própria página do movimento Regnum Christi no Facebook aumentou as visitas em cerca de 30% e muitos nos procuram para saber mais do grupo”, garante a jovem fiel.
Também integrante do Regnum Christi, Maria Gabriela Portella concorda com a colega Aline sobre a atitude humilde do Papa Francisco ter influenciado muitos católicos a fazer o mesmo. “A gente ficou com um sentimento de querer fazer mais pelo outro, de se aproximar das pessoas mais humildes. Estamos mais próximos dos que mais precisam, e não necessariamente daqueles que sentimos mais vontade. Esse certamente foi um dos legados deixados pelo papa”, afirma a jovem de 25 anos.
Embora afirme ser cedo para tratar de legados concretos, ou seja, que durem por muito tempo, Maria Gabriela ressalta que a Igreja Católica está se renovando e muitos já estão conseguindo enxergar que ela não é velha. “Embora tenha muitos anos, a igreja é composta por jovens. Há um fogo novo e os princípios católicos não estão ultrapassados”, finaliza.
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